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segunda-feira, 19 de março de 2012

LIBERDADE DE IMPRENSA COM RESPOSTA

Comissão aprova direito de resposta sem ameaça à liberdade de imprensa

Comissão aprova direito de resposta sem ameaça à liberdade de imprensa

Garantia de direito de resposta sem ameaça à liberdade de imprensa. Esse foi o argumento que garantiu a aprovação por unanimidade na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), nesta quarta-feira (14), de projeto de lei (PLS 141/11) do senador Roberto Requião (PMDB-PR) que regula o exercício do direito de resposta ou retificação do ofendido por matéria divulgada, publicada ou transmitida por veículo de comunicação social. Como foi aprovada em decisão terminativa, a matéria seguirá direto para a Câmara dos Deputados se não houver recurso para votação pelo Plenário do Senado.


Vácuo jurídico aberto por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) ao considerar inconstitucional a Lei de Imprensa (Lei nº 5.250/67) motivou Requião a apresentar o PLS 141/11. O peemedebista resgatou proposta apresentada em 1996, que contou com aprovação unânime do Senado, mas foi arquivada na Câmara. Com a recente “liquidação” da Lei de Imprensa, decidiu colocar novamente em discussão a garantia de um rito especial e célere para o direito de resposta.


- Nos últimos três anos, o Senado enviou 148 cartas para a imprensa para a correção de erros e afirmações descabidas e sequer uma foi publicada. O projeto só quer contrabalançar a provável, e freqüente, irresponsabilidade (da imprensa), abrindo direito de resposta com rito rápido e seguro – comentou Requião.


Antes mesmo de apresentar seu parecer favorável, com emendas, ao PLS 141/11, o relator, senador Pedro Taques (PDT-MT), fez questão de deixar claro que o projeto “não quer cercear o direito à informação nem censurar a imprensa, que deve ser livre”.


- A liberdade de imprensa deve ser cultuada por todos, mas é bom lembrar que liberdade rima com responsabilidade. Aqui não se trata – porque seria inconstitucional – de censura prévia ou limitação de conteúdo. Trata-se só do direito de resposta – enfatizou Taques.


Na avaliação do relator, a falta de uma norma específica regulando as relações da mídia com a sociedade prejudica o pleno exercício do direito de resposta assegurado pela Constituição. Ele justificou ajustes feitos no texto original com o argumento de compatibilizar a manifestação do ofendido pelos meios de comunicação com a garantia de liberdade de expressão, de modo a impedir excessos e eventuais arbitrariedades.


Retratação espontânea


A proposta assegura ao ofendido a divulgação de resposta gratuita e proporcional ao agravo. Mas impede o exercício desse direito em caso de retratação espontânea do veículo, resguardando, entretanto, a possibilidade de ação de reparação por dano moral.


Esse aspecto do projeto não foi alterado pelo relator, mas o próprio Requião, instigado por dúvida levantada pelo senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), questionou o critério a ser seguido para se considerar satisfatória uma retratação espontânea. Randolfe indagou se não seria inconstitucional o fato de essa atitude voluntária do veículo de comunicação inviabilizar o direito de resposta.


Taques não vê risco de inconstitucionalidade se a retratação espontânea ocorrer de modo proporcional ao agravo, ou seja, for divulgada com o mesmo destaque, publicidade, periodicidade e dimensão. Em resposta a Requião, observou que o ofendido é quem vai avaliar se a réplica voluntária cumpriu essas exigências e, caso não se sinta atendido, entrar com contestação na Justiça.


Prova


Por sugestão de Requião e do senador Demóstenes Torres (DEM-GO), o relator reviu emenda e dispensou a exigência de prova “inequívoca” para o juiz – em decisão provisória – fixar data e demais condições para veiculação da resposta ou retificação da ofensa, a ocorrer em prazo não superior a dez dias. Requião temia que a expressão “inequívoca” pudesse criar litígio no processo. Já Demóstenes argumentou que nenhum juiz decide em caráter liminar sem prova que não tenha lastro, o que tornaria dispensável, portanto, esse termo.


Outra preocupação de Randolfe, também acolhida por Taques, relacionava-se à obrigatoriedade de quem garantiu direito de resposta por liminar, e teve essa decisão revista em sentença, arcar com as custas processuais e despesas pela veiculação da resposta. Taques explicou que essa providência tinha a intenção de evitar ações temerárias (sem fundamento) contra a mídia, inclusive com fins políticos. A solução para resguardar o cidadão de boa fé foi dada por Demóstenes: imputar essa taxação apenas em caso comprovado de ação temerária.

Outras mudanças


Por recomendação de Taques, o ofendido deverá exercer o direito de resposta no prazo de 60 dias, contado da data da primeira divulgação – e não da última, como propôs Requião – da matéria. Sem perder de vista a exigida proporcionalidade entre resposta e agravo, o relator eliminou do projeto a previsão de que a resposta a ofensa veiculada pela televisão ou pelo rádio tivesse acréscimo de três e dez minutos, respectivamente, com defendido na proposta original.


O PLS 141/11 estabelece ainda que o juiz, após receber o pedido de resposta ou retificação, terá 24 horas para mandar citar o responsável pelo meio de comunicação. A sentença deverá ser expedida em, no máximo, 30 dias após o ajuizamento da ação, salvo na hipótese de conversão do pedido em reparação por perdas e danos.


A exemplo dos demais senadores, Alvaro Dias (PSDB-PR) concordou que o PLS 141/11 preenche uma lacuna no ordenamento jurídico com a declaração de inconstitucionalidade da Lei de Imprensa. O senador pelo Paraná listou como pontos essenciais da proposta o prazo decadencial de 60 dias para direito de resposta; a exclusão dessa possibilidade para comentários de leitores feitos em sites dos veículos de comunicação; a exigência do pedido de resposta ser enviado por correspondência com aviso de recebimento ao responsável pelo veículo; e a garantia de resposta com o mesmo destaque, publicidade, periodicidade e dimensão da ofensa.


Fonte: Agência Senado


sábado, 18 de fevereiro de 2012

Crime Adnews e Uol Inventam Noticias Sobre Record News e R7

“Agimos como manda a profissão”, diz jornalista da matéria sobre suposto fim do R7 e da Record News


"Não entendemos o porquê de tanta revolta por parte do Grupo Record. Recebemos a informação de uma fonte confiável e demos à emissora a oportunidade de se pronunciar. Agimos como manda a profissão, mas estamos sendo tratados como criminosos". Foi assim que, ao Comunique-se, os jornalistas do portal Adnews, Marcelo Gripa e Leonardo Pereira, falaram sobre a matéria que dava conta de que Record News e R7 seriam "encerrados".

Publicada na manhã desta sexta-feira, 17, a reportagem do site voltado ao mercado publicitário informou que, por não conseguirem se sustentar, os dois produtos seriam "descontinuados". Em janeiro, informações sobre o fechamento da Record News já haviam circulado pela internet, mas logo foi desmentida pela emissora. Desta vez, o assunto não demorou a repercutir e, logo em seguida, o R7 publicou matéria na seção ‘Entretenimento’ acusando o Adnews e UOL - que fechou parceria com o site recentemente - de cometerem crime.

"Incapaz de ser efetivo em ataques gratuitos em suas próprias páginas, o UOL demonstra claramente que, a partir do anúncio da parceria, usará o Adnews como caneta de aluguel para tentar conter a real ameaça que sofre tanto em audiência quanto em faturamento nos últimos anos", disse a matéria do portal pertencente à Rede Record. No comunicado enviado à imprensa, a emissora ressaltou os bons resultados do canal e do site, além de informar que irá "tomar medidas judiciais contra estes ataques, que podem trazer prejuízos para nossas atividades".

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Matéria da Record no R7. (Imagem: Reprodução)

Crime Adnews e Uol Inventam Noticias Sobre Record News e R7

“Agimos como manda a profissão”, diz jornalista da matéria sobre suposto fim do R7 e da Record News


"Não entendemos o porquê de tanta revolta por parte do Grupo Record. Recebemos a informação de uma fonte confiável e demos à emissora a oportunidade de se pronunciar. Agimos como manda a profissão, mas estamos sendo tratados como criminosos". Foi assim que, ao Comunique-se, os jornalistas do portal Adnews, Marcelo Gripa e Leonardo Pereira, falaram sobre a matéria que dava conta de que Record News e R7 seriam "encerrados".

Publicada na manhã desta sexta-feira, 17, a reportagem do site voltado ao mercado publicitário informou que, por não conseguirem se sustentar, os dois produtos seriam "descontinuados". Em janeiro, informações sobre o fechamento da Record News já haviam circulado pela internet, mas logo foi desmentida pela emissora. Desta vez, o assunto não demorou a repercutir e, logo em seguida, o R7 publicou matéria na seção ‘Entretenimento’ acusando o Adnews e UOL - que fechou parceria com o site recentemente - de cometerem crime.

"Incapaz de ser efetivo em ataques gratuitos em suas próprias páginas, o UOL demonstra claramente que, a partir do anúncio da parceria, usará o Adnews como caneta de aluguel para tentar conter a real ameaça que sofre tanto em audiência quanto em faturamento nos últimos anos", disse a matéria do portal pertencente à Rede Record. No comunicado enviado à imprensa, a emissora ressaltou os bons resultados do canal e do site, além de informar que irá "tomar medidas judiciais contra estes ataques, que podem trazer prejuízos para nossas atividades".

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Matéria da Record no R7. (Imagem: Reprodução)

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

O FI M DA NOTICIA 24 HORAS NO CANAL ABERTO

Record News e R7 não justificam os investimentos e serão encerrados
Record News e R7 não justificam os investimentos e serão encerrados
O martelo foi batido: a Record News será descontinuada e, junto com ela, vai também o R7. A notícia já circula entre funcionários da Record e foi oficializada à alta cúpula do grupo. A decisão partiu diretamente dos donos.


Segundo informações apuradas pela reportagem do Adnews, os dois produtos não conseguem justificar os investimentos, por isso serão encerrados. O grupo, no entanto, nega, diz que "continua normalmente a programação da Record News e o R7, também".


A Record News foi lançada em 27 de setembro de 2007, mas em quatro anos de atividades não conseguiu alavancar na audiência, o que consequentemente a transformou em fracasso comercial.


Em janeiro, já havia circulado a informação de que a emissora sairia do ar no dia 31 daquele mês, mas o grupo desmentiu dizendo que "alcança resultados satisfatórios em faturamento e audiência" com o produto e garantiu sua permanência pelo menos até julho, quando terá uma cobertura especial durante os Jogos Olímpicos de Londres.


Já o R7 apareceu também em um 27 de setembro, mas dois anos depois. O portal nasceu com um time de 160 jornalistas e hoje conta com 300; no total, mais de 500 pessoas trabalham para o R7. Ainda não se sabe como a Record tratará a internet. O mais provável é que entre no lugar do R7 um site institucional.

Os planos do Grupo Record para o segmento "all news" não deram certo. Em fevereiro de 2011, mais de três anos depois do lançamento do Record News, o grupo tirou da CBN o jornalista Heródoto Barbeiro para empreender um novo projeto.



Além de âncora na TV, Barbeiro comandaria uma rede nacional de rádios que surgiria com a criação da Rádio Record News. Chegou-se inclusive a se especular que a Record mantinha conversas com a Rede Transamérica para viabilizar a ideia.



Mas acabou por naufragar a tentativa de Edir Macedo de bater de frente com as grandes que só transmitem notícias no rádio.


Fonte: AdNews


O FI M DA NOTICIA 24 HORAS NO CANAL ABERTO

Record News e R7 não justificam os investimentos e serão encerrados
Record News e R7 não justificam os investimentos e serão encerrados

O martelo foi batido: a Record News será descontinuada e, junto com ela, vai também o R7. A notícia já circula entre funcionários da Record e foi oficializada à alta cúpula do grupo. A decisão partiu diretamente dos donos.


Segundo informações apuradas pela reportagem do Adnews, os dois produtos não conseguem justificar os investimentos, por isso serão encerrados. O grupo, no entanto, nega, diz que "continua normalmente a programação da Record News e o R7, também".


A Record News foi lançada em 27 de setembro de 2007, mas em quatro anos de atividades não conseguiu alavancar na audiência, o que consequentemente a transformou em fracasso comercial.


Em janeiro, já havia circulado a informação de que a emissora sairia do ar no dia 31 daquele mês, mas o grupo desmentiu dizendo que "alcança resultados satisfatórios em faturamento e audiência" com o produto e garantiu sua permanência pelo menos até julho, quando terá uma cobertura especial durante os Jogos Olímpicos de Londres.


Já o R7 apareceu também em um 27 de setembro, mas dois anos depois. O portal nasceu com um time de 160 jornalistas e hoje conta com 300; no total, mais de 500 pessoas trabalham para o R7. Ainda não se sabe como a Record tratará a internet. O mais provável é que entre no lugar do R7 um site institucional.

Os planos do Grupo Record para o segmento "all news" não deram certo. Em fevereiro de 2011, mais de três anos depois do lançamento do Record News, o grupo tirou da CBN o jornalista Heródoto Barbeiro para empreender um novo projeto.



Além de âncora na TV, Barbeiro comandaria uma rede nacional de rádios que surgiria com a criação da Rádio Record News. Chegou-se inclusive a se especular que a Record mantinha conversas com a Rede Transamérica para viabilizar a ideia.



Mas acabou por naufragar a tentativa de Edir Macedo de bater de frente com as grandes que só transmitem notícias no rádio.

Fonte: AdNews


terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Processado por MC Leozinho, SBT é proibido de citar nome de programa.

Como informado, MC Leozinho, dono do hit “Ela Só Pensa em Beijar”, entrou na Justiça contra o SBT pelo uso do título “Se Ela Dança, Eu Danço”, refrão do referido funk e título de um programa de dança homônimo exibido pelo canal às quartas.

A multa é de R$ 500 mil por dia. Mesmo que o nome seja trocado, precisará ser feito um cálculo para reembolsar o cantor por direitos autorais. O SBT vai recorrer, usando como argumento que existe um filme estrangeiro com o mesmo nome.

Na última quarta-feira (21), devido a decisão judicial, a emissora censurou o título “Se Ela Dança, Eu Danço”. A abertura e todas as menções ao nome da atração foram cortadas, sendo substituídas por um alarme. Em tom de indignação, Lígia Mendes, apresentadora do programa, leu um editorial em nome do SBT.

Falando nisso, o “Se Ela Dança, Eu Danço”, que está em sua segunda temporada, chega ao fim no dia 11 de janeiro. A atração, pelas circunstâncias do momento, deve ser extinta.

Fonte site : http://comunicacaojuridica.com.br


http://paulosilvassessoriaecomunicacao.blogspot.com/


Atriz Maitê Proença pode ser processada por escritora.

A escritora Lygia Fagundes Telles deu entrevista para a coluna de Mônica Bergamo, no jornal “Folha de S. Paulo”, ela deve entrar com um processo contra a atriz Maitê Proença, que está usando o nome de um de seus livros, “As Meninas”, como título para uma peça que estreia amanhã no Rio de Janeiro.

“Isso é safadeza”, disse Lygia. Segundo ela, o livro já estaria sendo adaptado para o teatro por Maria Adelaide Amaral. “Já estávamos atrás de patrocinadores e agora não sei como vamos fazer, porque a Maitê vai estrear antes com o mesmo nome. Minha vontade é ir à estreia dela no Rio, subir no palco e chamá-la de ladra.”

Fonte: Folha de São Paulo.

http://www.folha.com.br